domingo, 26 de outubro de 2008

Coimbra

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A maior parte da minha actividade profissional, logo a seguir a 15 anos como professor, foi passada na Inspecção Geral de Ensino do Ministério da Educação, como inspector.
Para a entrada nessas tarefas, tanto eu com os meus 47 colegas tivemos uma vida dura de preparação intensiva nas variadas ciências que se relacionavam com as funções de orientação pedagógica e administrativa assim como disciplinares que iríamos exercer se tivéssemos êxito no curso. E 36 fomos bem sucedidos(as).
Ficamos todos muito ligados pela amizade criada entre nós, sentimento que, com o passar do tempo, se foi intensificando. Ao longo do ano e dos anos vamos falando e vendo. O Encontro Anual é tido como obrigatório pelo coração dos participantes.
O último foi em Coimbra, de 24 a 26 de Outubro. (Acabei de regressar).
As fotos, tirei-as à chegada e à saída. A beleza da cidade ajudou-nos a celebrar a festa.

J R

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Outono

Após as vindimas, as cores do OUTONO começam a aparecer e vão-se acentuando conforme o tempo passa no percurso para o INVERNO.


Nós, que já tivemos muitas vindimas, as "nossas" vindimas, também vamos sentindo as tonalidades do nosso OUTONO... e, fazendo o balanço, estamos felizes com as colheitas (bem penosas, algumas) por que fomos passando.

J R


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Licores

Embora as use moderadamente, gosto muito de bebidas e até faço algumas.
Com dedicatória a todos os que têm os mesmos gostos, especialmente a um casal de amigos que fiz, recentemente, em Pontevedra, aqui deixo as duas receitas de licores, que me pediram.

Licor de nozes verdes
Encorpado, espalha bem na boca, muito bom para os serões de inverno.
Quanto mais velho, melhor.
15 nozes verdes e tenras (colhidas em finais de Junho)
1 litro de aguardente
500 gramas de açúcar
2,5 decilitros de água
Meio pau de canela (3 centímetros)
12 grãos de coentros
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Abrir as nozes sem retirar os dois tipos de casca. Colocá-las num frasco de boca larga, acrescentar a aguardente. Tapar e deixar macerar durante dois meses, agitando todas as semanas.
Coar.
Preparar uma calda com o açúcar e a água, fervendo 10 minutos em lume pouco forte.
Deixar arrefecer esta calda e juntá-la ao líquido anterior, no frasco. Também se juntam os coentros e a canela.
Macera de novo durante um mês.
Finalmente filtrar, colocar em garrafas e esperar pelo menos uma semana antes de servir.
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Licor de limão
Muito bom com gelo e uma folha de menta para acompanhar aperitivos.
3 limões
1 litro de aguardente
Meio pau de canela (3 centímetros)
1 cravinho
Uma pitada de açafrão
250 gramas de açúcar
Meio copo de água
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Juntar a raspa dos 3 limões e as especiarias à aguardente.
Macerar durante 48 horas.
Filtrar.
Preparar uma calda com o açúcar e a água, deixando ferver 10 minutos em lume pouco forte.
Juntar a calda fria ao preparado anterior, já filtrado.
Colocar este licor em garrafas e esperar um mês para servir.
J R

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A BARRA


A "barra" era uma construção primitiva neste espaço rural, meio escavada na rocha, onde os agricultores recolhiam animais – ovelhas, até antes de adquirirmos a titularidade. A cerca de dois metros do chão havia umas traves para suporte de um rudimentar soalho de tábuas pousadas e pregadas com escassos pregos. Era aqui que se guardava a palha para pensar o gado, a qual servia também de isolamento térmico para menor desconforto dos mesmos, nos meses frios de Inverno.
Por quê a designação "barra"? Terá havido, atravessada nas paredes, alguma barra (trave de madeira) onde tradicionalmente se penduravam as résteas de cebolas, cordas, canistréis de vindima pelos ganchos...?

Numa primeira fase, há já uns anitos, fizemos obras de nivelamento e aprumação da parte escavada e solidificação das paredes feitas em pedra miúda sem cimento e ameaçando ruína. Colocámos um bom soalho e portas.

Na parte de baixo ficou a adega, com cubas de aço inox, 2 de 1000 litros cada, uma de 500, outra de 250 e mais duas de 650, estas de tampo deslizante, para o vinho de consumo. Também se colocou uma garrafeira para cerca de 250 garrafas. O espaço, que não é grande, teve de ser bem aproveitado. Em outra ocasião falarei da minha faceta de vitivinicultor.
A parte de cima foi aproveitada para armazém de colmeias (também irei falar das abelhas que já criei e me ofereceram muito mel … eu é que as roubei…), móveis herdados e esperando restauro etc.

Pois…
AGORA vamos destinar este mesmo espaço, porém mais crescido em altura e com ligação interior, a uma nova funcionalidade. O Zé, há muito tempo pretende ter o seu local próprio de dar largas à criatividade, sem interferências. Aí vai instalar a sua Oficina, prioritariamente voltada à Cerâmica.



Obras à vista

J R

quinta-feira, 10 de abril de 2008

CERRADO DO MOINHO

O CERRADO DO MOINHO estava hoje particularmente belo:



JR

quarta-feira, 9 de abril de 2008



PRINCÍPIO
Em 1991, o casal Maria Laura & José Ramos (Milau&Zé), com algumas economias que urgia aplicar em face da desvalorização da moeda, resolveram adquirir uma propriedade que estava à venda, na serra, com 15 mil metros quadrados.



O seu estado de conservação era péssimo e imediatamente começaram as primeiras obras. A casa abrigava, mas o frio entrava pelas janelas e portas, reaproveitadas de obras demolidas. As paredes eram gélidas. As linhas horizontais e as verticais desconhecidas. Etcetera.



AGORA
Embora as obras nunca mais pareçam acabar, o Cerrado do Moinho passou a local de refúgio, escape e lazer da família.
Para José Ramos, JR ceramista, lugar de experiência e de feliz labor.




É nesse paraíso que executa uma significativa parte dos seus trabalhos, sobretudo os que são elaborados pela técnica “RAKU”

JR