Tive-o como professor de pintura nos anos de 1959 e 1960, antes de o serviço militar obrigatório me ter cortado completamente os sonhos perante a arte.
Mas os ensinamentos de âmbito geral que dele recebi na turma, ou o seu frequente apoio individual, ainda hoje o tenho presente e faço apelo muitas vezes aos seus indeléveis conselhos e opiniões neste meu renascer, agora com adaptação à cerâmica contemporânea.
Neste momento em que nos deixou fisicamente quero juntar o meu reconhecimento pelo bem que me fez às inúmeras manifestações elogiosas à sua pessoa como homem, artista e mestre.
O mestre continua...
Júlio Resende - Mulheres do Sargaço 1960, litografia
