segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Neve - virá ?


Estava à espera que caisse um nevãozito para fazer umas fotos e postá-las. Como me parece que vou continuar à espera… recordo o anterior de 2009. (Mais fotos no facebook).

Votos de bom Ano Novo


















sábado, 27 de novembro de 2010

Béjar, Salamanca


Pretendendo visitar uma exposição de cerâmica de um amigo espanhol, viajamos eu e a Milau, para Béjar, Salamanca, na 5ª-feira. Fica a cerca de 400 quilómetros de minha casa. Voltámos ontem. Fomos por Cidade Rodrigo e viemos por Salamanca.

As cores do outono e a neve na Serra de Béjar, ao longe, com que não contavamos, deram encanto à viagem. Para cá, o frio e o vento gélido não permitiram visitar como gostavamos a Catedral de Salamanca, mas ficámos com um cheirinho. Fica para uma próxima vez.


Tons de outono



Serra de Béjar


Cúpula da Catedral

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sábado, 13 de novembro de 2010

Passeando em Folgosinho, Serra da Estrela

Em boa companhia de dois casais amigos, com sol agradável e luminoso.






















quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O moinho em tarde de outono

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A levada "leva" pouca água por ter entupido a passagem de manilhas por baixo da estrada. Mesmo assim tem alguma e, portanto, há que gozar antes que cheguem as chuvas.



sábado, 25 de setembro de 2010

Passou o verão

Os netos Luís e João. O avô, por trás da câmara, encanta-se.

O tempo passado aqui na quinta foi agradável, tendo os trabalhos, nas diversas áreas, corrido bem.
Tivemos a presença de alguns amigos que possibilitaram bons convívios.
As nossas filhas, "filhos" e netos estiveram alguns dias conosco (que sempre parecem poucos por serem extraordinariamente vivificantes).
Enfim, saldo 100% positivo...

Início do incêndio

... não fosse um incêndio de grandes porporções, a cerca de 1 km, nos ter ocasionado alguma apreensão. A intervenção rápida dos bombeiros devolveu-nos a tranquilidade em algumas horas. Não obstante, a área destruida foi grande e dá pena passar por ela sempre que vamos ou vimos deste nosso espaço.


domingo, 8 de agosto de 2010

Férias

A nossa neta Ana esteve conosco na quinta, juntamente com os pais, durante a semana final das férias deles. A Ana continuará conosco até o início das aulas, indo ficar com os pais aos fins de semana.
Foi uma semana magnífica de bem-estar, em convívio familiar. Divertimo-nos, conversámos trocando ideias e pareceres, fizemos os nossos petiscos, bebemos e bebericámos, fizémos piscina, apanhámos sol etc.
O pássaro Alvim e o cãozinho Quico também vieram.


A Ana também se divertiu a brincar com dois gatitos pequenos, procurando domesticá-los e com três gatos adultos semi-selvagens que nos visitam todos os dias para uma refeição que lhes pomos.





terça-feira, 29 de junho de 2010

Parque de Muel, Saragoça

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O Parque de Muel foi, mais uma vez, local de realização do festival de cerâmica "Domadores de Fuego", em que gostosamente participei.



quinta-feira, 20 de maio de 2010

Morangos

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O sol dá-lhes cor e sabor
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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Primavera 2010

Durante a semana passada tivemos uns diazinhos de sol cá no Cerrado do Moinho. Logo as plantas deram sinal positivo e, talvez enganadas, começaram a preparar-se para deixar descendência.








domingo, 11 de abril de 2010

Foi verdade


Espertezas pedagógicas que dão em desastre.
Os adultos têm com as crianças, por vezes, atitudes infelizes e involuntárias, até pensando que estão a proceder bem.
Dantes, quando ainda não havia televisão e só havia rádio em algumas casas, era hábito algumas famílias fazerem visitas a outras famílias, depois do jantar, para conviverem e também contrariarem um pouco a vontade de irem dormir logo a seguir à refeição. Com os pais estavam os filhos mais novos, indo os mais velhos dar a sua voltinha ou fazer os deveres. Todas estas visitas não eram demoradas, aos olhos de hoje, pois faziam-se tendo em conta que a noite era para dormir e não começava tarde.
O que vou contar, no fundamental, passou-se mesmo. Os nomes são fictícios.
O Sr. Melo com sua esposa estavam de visita ao Sr. Santos sua esposa e filho mais novo, de uns seis anitos. A filha e o outro filho, mais velhos, após os cumprimentos de recepção, pediram licença e retiraram-se para irem acabar trabalhos escolares.
Os homens fumegavam os seus cigarros e bebericavam uma aguardente bagaceira de casa, com o café. Conversavam "conversas de homens", já que as senhoras falavam entre elas, "conversas de mulheres".
A criança, ou porque queria atenção ou porque já se habituara ao ambiente do fumo, ou sabe-se lá porquê, disse que também queria fumar. O pai Santos, "disciplinador", reprimiu, só de olhar, qualquer nova tentativa do miúdo que, como os irmãos, estava habituado a acatar "disciplinadamente", mesmo sem perceber, as ordens do pai.
O Sr. Melo, mais macio, terá sugerido discretamente que o pai deixasse a criança experimentar que perderia logo a vontade, ao engasgar-se e nunca mais pediria.
E foi o que se passou. Um dos cigarros passou-lhe pela boca, engasgou-se, tossiu etc.
Porém, ficou-lhe na alma a certeza de que não era crime fumar, mesmo que os adultos o proibissem às crianças. Se o fosse, o pai não permitiria o que se passou.
Mas que era proibido para as crianças, era.
Mais tarde, cerca dos seus oito anos, voltou-lhe a lembrança de experimentar. Vendo os colegas do colégio, que eram mais velhos, irem fumar às escondidas, para as latrinas que havia no recreio, resolveu fazer como eles.
"O fruto proibido é o mais apetecido".
Como alguns deles, enrolava barbas de milho em papel e tinha, assim, os cigarros que quisesse.
Quando arranjava algum dinheirito comprava dos autênticos, iguais aos que ia comprar para o pai.
Antes de entrar em casa passava pelo limoeiro e mascava folhas para perder o cheiro do fumo.
No princípio fumaria uma ou duas vezes por semana. Até nem gostava muito que fazia tonturas, quase de cair. Mas encostava-se à parede e passava.
Depois passou a gostar... e muito. Até punha, já casado, a mulher e os filhos a fumar, indirectamente.
Cinquenta e dois anos depois deixou de fumar por imposição de doenças graves que lhe faziam a vida num inferno de desconforto.
Mais dez anos depois começou a ouvir-se da boca dele que se sentia como nunca em termos de bem-estar.
Nunca mais fumou.
E gostava muito... mas gosta mais da VIDA.
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quarta-feira, 10 de março de 2010

Primavera, já vieste, ou ainda não?

Os tempos invernosos que temos vivido demoram a passar.
As plantas, ávidas por mostrarem a beleza do desabrochar, mal encontram uma pequena entreaberta depressa se preparam para o desfile.
Quando aqui cheguei, hoje, como o sol estava de feição, fui de imediato cumprimentar e dar uma olhada às minhas flores.
As ameixieiras já estão a mostrar-se, embora com alguma timidez.
As camélias e as azáleas não quiseram esperar mais e já estão na passerele. As saxifragas, estas indiferentes ao clima, já se exibiam no fim do inverno.
São uma boa companhia que tenho, pois convivo com elas tanto esteja dentro, como fora de casa. Da oficina também posso olhá-las.